terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Modelo Gibson SG: Uma das mais clássicas guitarras

Em meados de 1960 a Gibson Guitar Corporation sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já esgotara seu apelo, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido introduzida em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas frequentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje.

Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.

O corpo da SG é produzido em mogno. Bem mais fino que o da Les Paul tradicional, sem frisos, com dois chifres pontudos e com um acesso às últimas casas muito superior ao de sua antecessora. quando introduzida, a SG vinha equipada com 2 ou 3 captadores humbuckers, um tremolo vibrola e um pequeno escudo de 5 camadas na parte inferior do corpo. Os controles individuais de cada captador para timbre e para volume também eram encontrados na SG. Já em 1967 a SG foi ligeiramente redesenhada para funcionar com um escudo bem maior, que cobria praticamente todo o topo da guitarra. Este escudo é padrão nas SG Standart atualmente.

O perfil do braço da SG era semelhante ao da Les Paul de 1960, muito mais fino do que os encorpados braços que eram padrão da Gibson nos anos 50. Ainda hoje é considerado por alguns como o braço mais veloz do mundo.

O equilíbrio da SG também é bastante diferente do encontrado nas guitarras Les Paul pois o posicionamento do pino de correia do é bastante diferente. Nas "SG"s o pino de correio encontra-se na parte traseira da guitarra, ao invés da lateral, como na maioria das guitarras. A quantidade reduzida de madeira no corpo também influenciou no balanço do instrumento, que frequentemente é mais pesado no braço que no corpo, tendendo a cair pelo braço quando tocada em pé.

O timbre produzido pela SG é essencialmente diferente dos timbres da Les Paul apesar da captação idêntica. Os fatores decisivos para essa diferença no timbre são basicamente a ausência DA uma camada de maple no topo de mogno encontrada nas Les Paul tradicionais e a própria espessura reduzida do corpo da SG.

Alguns artistas são instantanemente associados à SG, como Angus Young, que inclusive possui um modelo de guitarra SG assinada com o seu nome de acordo com suas especificações dentro da linha de produção da Gibson.

Eric Clapton, durante a seu tempo na banda Cream utilizou uma SG que ficou famosa pela sua pintura psicodélica realizada pelos artistas holandeses conhecidos como The Fool. A guitarra foi utilizada na gravação de alguns álbuns do Cream assim como em apresentações ao vivo

Foll SG do Eric Clapton

Modelo Angus Young Signature

Modelo Tony Iommi Signature
Fonte: Wikipedia

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