quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Principais Madeiras Utilizadas para a construção de guitarras e baixos

A madeira com a qual é construído um instrumento é responsável por grande parte das características sonoras deste instrumento, tais como o timbre e o "sustain". É responsável também (é claro) pelas características estéticas do instrumento.

Alguns fabricantes levam mais em consideração as características estéticas das madeiras utilizadas, ou até mesmo as características econômicas (o preço e a disponibilidade local), mas esse não é o caso de fabricantes responsáveis e comprometidos com a qualidade de seus produtos. 

A título de curiosidade, Leo Fender parece ter tomado as características estéticas e econômicas como parâmetro na fabricação de seus instrumentos nos primórdios de sua fábrica. Por sorte, suas escolhas acabaram por se tornar padrões para uma sonoridade específica que acabou por estabelecer os parâmetros de quase tudo o que veio depois.

Atualmente, as grandes empresas fabricantes de guitarras levam a escolha de madeiras muito a sério, tendo setores inteiros destinados ao desenvolvimento de estudos sobre diversos tipos de madeiras e de suas combinações a fim de conseguir determinados resultados sonoros. Fabricantes como a PRS chegam mesmo a ter inúmeros modelos de guitarras que só se diferenciam pela combinação de madeiras utilizadas, que conseqüentemente produzem sonoridades distintas, que agradam a músicos distintos.

De forma bastante introdutória, veremos as principais características das madeiras mais utilizadas na fabricação de guitarras elétricas:

- Mogno (Mahogany): Madeira macia, pesada, com o som "morno", repleto de freqüências baixas e médias. Usada nas Gibson e PRS dentre outras. Utilizada por Albert King, Fredie King, B.B. King, Gary Moore, entre outros.

- Almieiro (Alder): Madeira dura, densa, de som cheio e encorpado, freqüências bem equilibradas. É a madeira clássica das fender strato. Utilizada por Steve Ray Vaughan, Eric Clapton, Robert Cray, Muddy Watters, entre outros.

- Freixo (Ash): Madeira dura, densa, pesada, porosa, de som estridente. É muito rica em agudos. Foi usada nas primeiras stratos e nas teles. Atualmente é usado nos modelos mais caros da Fender. Utilizada por Albert Collins e Buddy Guy, entre outros.

- Bordo (Maple): Madeira muito densa e dura. Ideal para suportar a tensão das cordas. Por isso é muito utilizada como braço para os instrumentos. É também utilizada como "Cobertura" no corpo dos instrumentos mais caros de mogno (como nas Gibson Standart e Custom, bem como nas PRS), pois além de ser bonita, acrescenta frequências mais altas à sonoridade obscura do mogno. É muito pesada para servir de corpo, mas existem guitarras com corpo de maple. Utilizada como braço ou "Top" nas guitarras de praticamente todos os que tocam blues.

- Ébano (Ebony): É muito densa, escura, linda, muito brilho, e caríssima, quase extinta no mundo. É usada como escala das guitarras mais luxuosas. Não é comum ser utilizada por músicos de blues. É uma madeira mais utilizada em instrumentos luxuosos.

- Jacarandá (Rosewood): madeira escura, densa, de cor marrom, do avermelhado ao quase preto. Sonoridade rica, grave cheio, boa "mordida" em altas frequências e médios aveludados. Madeira muito porosa, usada na escala de instrumentos. Muito cara e rara. Utilizada nos braços das guitarras de músicos como Steve Ray Vaughan e Robert Cray, entre outros

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Modelo Gibson SG: Uma das mais clássicas guitarras

Em meados de 1960 a Gibson Guitar Corporation sentiu que o modelo Les Paul, fabricado desde 1952, já esgotara seu apelo, e decidiu mudar o design. Várias mudanças mais sutis haviam ocorrido na Les Paul desde que havia sido introduzida em 1952 ( a ponte ABR-1, os captadores Humbucker desenhados por Seth Lover, diferentes acabamentos e os trastes Jumbo em 1969) mas o que veio a seguir mudaria irremediavelmente o mundo das seis cordas. Duas críticas frequentemente dirigidas à Les Paul se referiam ao seu elevado peso e o difícil acesso aos últimos trastes, o que prejudicava a sua tocabilidade. E foi levando esses problemas em consideração e, provavelmente, influenciado pelos novos cenários musicais estabelecidos com o fim dos anos 50 que Ted McCarty e sua equipe de luthiers tomou a arriscada decisão de redesenhar a guitarra sólida da companhia na mais popular linha de guitarras Gibson até os dias de hoje.

Depois que o contrato de Les Paul com a Gibson terminou em 1962, a guitarra foi renomeada para "SG" (abreviação para "solid guitar", ou "guitarra sólida") no final de 1963.

O corpo da SG é produzido em mogno. Bem mais fino que o da Les Paul tradicional, sem frisos, com dois chifres pontudos e com um acesso às últimas casas muito superior ao de sua antecessora. quando introduzida, a SG vinha equipada com 2 ou 3 captadores humbuckers, um tremolo vibrola e um pequeno escudo de 5 camadas na parte inferior do corpo. Os controles individuais de cada captador para timbre e para volume também eram encontrados na SG. Já em 1967 a SG foi ligeiramente redesenhada para funcionar com um escudo bem maior, que cobria praticamente todo o topo da guitarra. Este escudo é padrão nas SG Standart atualmente.

O perfil do braço da SG era semelhante ao da Les Paul de 1960, muito mais fino do que os encorpados braços que eram padrão da Gibson nos anos 50. Ainda hoje é considerado por alguns como o braço mais veloz do mundo.

O equilíbrio da SG também é bastante diferente do encontrado nas guitarras Les Paul pois o posicionamento do pino de correia do é bastante diferente. Nas "SG"s o pino de correio encontra-se na parte traseira da guitarra, ao invés da lateral, como na maioria das guitarras. A quantidade reduzida de madeira no corpo também influenciou no balanço do instrumento, que frequentemente é mais pesado no braço que no corpo, tendendo a cair pelo braço quando tocada em pé.

O timbre produzido pela SG é essencialmente diferente dos timbres da Les Paul apesar da captação idêntica. Os fatores decisivos para essa diferença no timbre são basicamente a ausência DA uma camada de maple no topo de mogno encontrada nas Les Paul tradicionais e a própria espessura reduzida do corpo da SG.

Alguns artistas são instantanemente associados à SG, como Angus Young, que inclusive possui um modelo de guitarra SG assinada com o seu nome de acordo com suas especificações dentro da linha de produção da Gibson.

Eric Clapton, durante a seu tempo na banda Cream utilizou uma SG que ficou famosa pela sua pintura psicodélica realizada pelos artistas holandeses conhecidos como The Fool. A guitarra foi utilizada na gravação de alguns álbuns do Cream assim como em apresentações ao vivo

Foll SG do Eric Clapton

Modelo Angus Young Signature

Modelo Tony Iommi Signature
Fonte: Wikipedia

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Tudo que você sempre quis saber sobre Amps Valvulados!

Quem é guitarrista ou curte amplificadores de guitarra certamente já ouviu falar dos famosos "amplificadores valvulados" e, apesar de muita gente já ter usado ou até mesmo possuir um em casa, grande parte desses músicos tem dúvidas sobre o funcionamento e recursos do amplificador. Também é muito comum encontrarmos músicos experientes que passam do amplificador de estado sólido (ou SS, de solid state) para o valvulado e encontram dificuldade em timbrar o novo amplificador.

Resolvemos, então, fazer uma matéria abordando o funcionamento dos amplificadores valvulados, as diferenças entre os amplificadores valvulado, solid state e híbridos (pré-amp valvulado e potência transistorizada). Também vamos falar das partes que compõem um amplificador e qual o papel de cada uma e, claro, vamos dar algumas dicas de como conseguir o som que você quer de seu amplificador valvulado.



A Criação da Válvula
A história dos amplificadores valvulados remete ao final do século passado, mais precisamente em 1879, quando Thomas Edison acendeu a primeira lâmpada e notou que depois de um tempo ela ficava preta. A lâmpada, constituída de um filamento de carvão dentro - no vácuo - de uma âmpola de vidro, ficava preta porque partículas do carvão se soltavam do filamento e batiam contra o vidro da ampola. Para corrigir isso, Edson colocou um fio metálico ligado a uma carga positiva e notou que havia uma corrente elétrica entre o filamento e o fio. Estava criada a primeira válvula.

Thomas Edson não conseguiu achar uma aplicação prática para a válvula e muitos outros nomes tiveram papel importante na evolução da válvula até ela se tornar componente principal de TVs, rádios e vários outros equipamentos eletrônicos no meio do século passado. Entre esses nomes, temos W. R. Preece, John Ambrose Flemming e Lee De Forest, sendo o último o pesquisador que descobriu que colocando uma grade com carga negativa entre o filamento e o fio (hoje chamado de placa), uma corrente maior era produzida entre o filamento e a placa e que pequenas variações de tensão (voltagem) na grade se traduziam em grandes mudanças na quantidade de corrente elétrica circulando entre filamento e placa.

Com o passar dos anos, a válvula evoluiu e de início à criação de dispositivos de rádio. Posteriormente, esses dispositivos foram evoluindo, a válvula foi ganhando novos formatos e utilidades e a partir daí começaram a surgir diversos equipamentos que se utilizavam da invenção de Thomas Edson, como TVs, Rádios, Conversores e outros.

O Amplificador Valvulado
Os primeiros amplificadores valvulados surgiram no começo do século com o uso da válvula para aplicações de rádio e áudio. Não se sabe exatamente que foi o criador e quando o primeiro amplificador valvulado foi feito, mas o que se sabe é que eles têm característica timbral única e é muito difícil, alguns dizem "impossível", reproduzir o timbre de um amplificador valvulado em um amplificador de estado sólido.

Ao amplificar um sinal de áudio, a válvula não consegue fazê-lo com perfeição e compromete o sinal com uma série de ruídos, atenuações e "sujeira". Essa imperfeição na amplificação é, de alguma forma, mais agradável ao ouvido humano e é justamente o que dá a característica única dos amplificadores valvulados. Fazendo uma analogia simplória, é como uma parede lisa, perfeitinha e uma parede com textura: a imperfeição da textura é justamente o que dá beleza à parede.

Essa característica, fez com que os amplificadores valvulados se tornassem uma febre entre músicos, especialmente os guitarristas. O uso difundido de amplificadores valvulados nos anos 50, 60 e 70, aliado ao surgimento de diversas bandas famosas cujos guitarristas - hoje, ícones da música - utilizavam esses amplificadores, levou os valvulados a um estágio de "objeto de desejo" que permanece até hoje.



Componentes e partes do Amplificador Valvulado
O amplificador valvulado é composto, basicamente, por três partes: pré-amplificador, potência e fonte de alimentação. O pré-amplificador é o primeiro estágio de amplificação, onde o sinal da guitarra é amplificado e tem todo o tratamento timbral, ou seja, onde fica a equalização que modifica o sinal a gosto do guitarrista. O segundo estágio, potência, é onde esse sinal já modificado ganha a maior parte do volume, sendo amplificado com muita potência e enviado ao alto-falante. O terceiro componente, a fonte de alimentação, é a responsável por alimentar os outros dois estágios e tem tanta importância na qualidade do áudio como os outros estágios. Mais uma vez, fazendo uma analogia, a fonte está para uma amplificador como a gasolina está para um carro: a qualidade dela pode fazer tudo funcionar muito bem ou muito mal.



Alguns componentes têm maior importância por serem cruciais na formação do timbre característico. O transformador da fonte e a própria fonte devem ser de boa qualidade e projetados adequadamente de acordo com o circuito que vai alimentar. As válvulas do primeiro estágio de amplificação (em geral, válvulas pequenas, com cerca de 6 ou 7cm de altura) também devem ser de boa qualidade, pois são responsáveis diretas pelo timbre do amplificador. As válvulas de potência e o transformador de saída são os responsáveis por aumentar o volume do áudio e enviá-lo ao alto-falante. Se forem de boa qualidade e o circuito estiver bem projetado, eles conseguem fazer isso sem comprometer o áudio já timbrado que veio do pré-amplificador.

Vários modelos diferentes de válvula podem ser utilizados em amplificadores de guitarra, mas os mais difundidos são a 12AX7 (também conhecida como ECC83) para o pré-amplificador e os modelos EL84, EL34 e 6L6 na potência. Cada válvula tem sua própria característica de timbre, ganho, distorção e área de trabalho, gerando resultados diferentes. Um exemplo é o Twin Amp da Fender que usa válvulas 12AX7 no pré-amp e 6L6 na potência, tendo o som extremamente limpo e cristalino, enquanto um Marshall JCM900 utiliza 12AX7 no pré-amp e EL34 na potência, tendo o som com mais ganho e levemente "sujo". Cada válvula tem suas próprias características e não podem ser substituidas umas pelas outras (exceto em raros casos específicos). Além das válvulas, o projeto do circuito e seus componentes também são responsáveis diretos pela característica timbral do amplificador valvulado.

Atenção: isso é uma explicação básica e não ensina ninguém a mexer em circuitos eletrônicos. Amplificadores valvulados trabalham com tensões (voltagem) altas (acima de 500V) e podem matar. Se você não tem conhecimento técnico para fazer manutenção e/ou modificações em seu amplificador valvulado, leve-o para alguém qualificado. Jamais abra um amplificador ou qualquer outro equipamento eletrônico sem ter conhecimento técnico.



Amplificador Valvulado x Estado Sólido (Solid State)
Um amplificador de estado sólido (também chamado de Solid State, SS ou Transistorizado) tem circuito parecido com um valvulado, porém, em geral, tem construção mais complexa e, claro, não utiliza válvulas. Transistores ou chips fazem o papel das válvulas de amplificar o sinal e dar o timbre do amplificador. Por não ter válvulas de potência, não há a necessidade do uso de um segundo transformador na saída e o transformador de entrada trabalha com tensões e correntes menores. Com um transformador a menos e outro transformador menor, os amplificadores transistorizados são menores e mais leves que os valvulados.

Existem ainda os amplificadores híbridos que são uma mistura de valvulado com transistorizado. Em geral, os híbridos têm uma (ou mais, em alguns casos) válvula no pré-amplificador e a potência fica por conta de transistores ou chips. Esses amplificadores têm o "calor", porém sem a saturação e a amplitude dinâmica de um valvulado.

Outro termo muito comum entre os amantes dos amplificadores valvulados é o Handwire. Um amplificador handwire é um amplificador que não tem placa de circuito impresso, ou seja, todos os componentes do circuito são interligados diretamente, ponto a ponto, sem a necessidade de uma placa, como na foto acima.

Não vamos abordar a discussão sobre qual amplificador - transistorizado ou valvulado - é melhor ou pior porque isso envolve uma série de fatores como gosto pessoal, tipo de música, guitarra utilizada, timbre desejado etc. Cada amplificador, de cada marca, tamanho, formato e tipo de circuito diferente tem seu timbre característico e pode ser bom ou ruim conforme o ouvinte, a situação ou o timbre desejado. É importante deixar claro que há guitarristas famosos e respeitados que são adeptos de amplificadores transistorizados, assim como há guitarristas amantes dos valvulados. A questão principal aqui é que cada guitarrista deve procurar o timbre que gosta e não se preocupar com o fato de o amplificador ser valvulado ou transitorizado.


Dicas de Uso de Amplificadores Valvulados

1. Ligar e Desligar
Diferente de um transistorizado, o amplificador valvulado tem duas chaves "liga/desliga" e "stand-by liga/desliga". Essas chaves têm funções diferentes e devem ser ligadas e desligadas sempre na sequência correta. Inicialmente, a chave "liga/desliga" (on/off) deve ser ligada para que o amplificador inicie a alimentação dos filamentos das válvulas, ou seja, para que a válvula esquente. Algum tempo depois, cerca de 30 segundos a 1 minuto, a chave "stand-by liga/desliga" (stand-by on/off) deve ser ligada para que todo o resto do circuito do amplificador seja alimentado e ele possa funcionar.

Para desligar, basta desligar a chave stand-by e, em seguida, desligar a chave on/off. Não há necessidade de esperar para desligar uma ou outra chave, apenas é recomendado desligar na sequência sugerida para que o amplificador não produza nenhum tipo de ruído ou o "pop" característico. É recomendável esperar as válvulas esfriarem antes de transportar ou guardar o amplificador.

2. Transportar
Transportar um amplificador valvulado requer cuidados especiais. Por serem construídas de vidro fino, não podem ter ar internamente (vácuo) e o filamento é sensível a pancadas e batidas, podendo se romper facilmente. Batidas, solavancos e chacoalhões não são bem aceitos por amplificadores valvulados e os filamentos - ou até mesmo as próprias válvulas - tendem a se romperem. Pela própria construção da válvula e pela alta temperatura em que elas trabalham, elas não suportam correntes de ar geladas quando estão quentes - durante o uso ou logo após o amplificador ter sido desligado. O ideal é sempre transportar o amplificador com a capa fornecida pelo fabricante ou esperar que as válvulas estejam totalmente frias.

3. Timbrar
O timbre de um amplificador é inerente a ele, mas pode variar conforme o gosto do freguês dentro de sua faixa de trabalho. Inicialmente, a escolha correta do amplificador é muito importante e você deve testar o amplificador antes de comprá-lo para ter certeza que ele se encaixa no tipo de som que você deseja. Depois de escolhido, a maioria dos amplificadores oferecem um controle de ganho "gain" e outro controle de volume "volume ou master". O primeiro trata da saturação da válvula e segundo, como o nome diz, do volume. É muito comum guitarristas que querem um som levemente saturado utilizarem ou o gain ou o master no máximo e controlarem o volume com o outro controle (ex: gain no máximo, controle o volume no master e vice-versa).

4. Conexões e Impedância




Amplificadores valvulados têm impedância de saída especifica e devem ser conectados apenas nas respectivas caixas acústicas do modelo ou semelhantes, se for cabeçote, e no(s) próprio(s) alto-falante(s) se for combo. Ligar amplificadores valvulados em outras caixas acústicas envolvem o risco de utilizar impedâncias diferentes e queimar o amplificador e/ou a caixa. Se, ainda assim, você tiver que fazer essa conexão, atente para a informação de impedância na saída do amplificador (em geral, está em X Ohms, exemplo: 8 Ohms) e para a informação na entrada da caixa, expressa da mesma forma.

Ligar um amplificador em uma caixa com impedância maior do que a saída do amplificador vai comprometer o áudio (timbre, volume etc.), mas não deve queimar nenhum dos dois, porém o contrário não deve ser feito, já que o amplificador corre sério risco de estar queimado ou defeituoso no final dessa história.

Exemplo:


Amp com saída 8 Ohms em Caixa com 8 Ohms = a escolha ideal.
Amp com saída 8 Ohms em Caixa com 16 Ohms = pode, mas não é o ideal.
Amp com saída 8 Ohms em Caixa com 4 Ohms = não deve ser feito.

A maioria dos amplificadores valvulados tem uma chave de impedância junto à saída e ela pode ser utilizada para o casamento da impedância do amplificador com a impedância da caixa. Em geral, as chaves têm as opções 4, 8 e 16 Ohms, abrangendo a maioria das caixas utilizadas no mercado, basta o usuário trocar a chave para a opção certa na hora de conectar e não terá problemas.

5. Ajuste de BIAS
Alguns modelos apresentam a opção de ajuste de BIAS na parte traseira ou inferior do amplificador. Esse ajuste é um ajuste fino no circuito das válvulas de potência e só deve ser feito pela assistência técnica autorizada ou alguém com conhecimento técnico de confiança. É extremamente recomendado não mexer nesse ajuste, mesmo que informado no manual do fabricante.

6. Usando Send e Return
Diferentemente do que muitos guitarristas pensam, as conexões Send e Return não estão lá para enfeite e são de suma importância para obter um timbre agradável do amplificador. Antes de explicar o uso do Send/Return, temos que explicar que existem efeitos diferentes e que cada um deve ser usado em determinado local para ter o máximo rendimento e qualidade possíveis. Quando o sinal sai da guitarra e percorre os pedais, ele vai sendo alterado conforme o pedal (reverb, distorção, delay, flanger, crunch, wah-wah etc.) e essas alterações não podem ser desfeitas. Podemos dividir essas alterações em dois grupos: alterações de pré-amp e efeitos.

As alterações de pré-amp (distorção, crunch, wah-wah) devem ficar antes do pré-amplificador do amplificador de guitarra, enquanto os efeitos (reverb, delay, flanger) devem ficar depois dele. É aí que entra o Send/Return; o Send é a saída do pré-amplificador e o Return é a entrada da potência. Então, se temos um set como o descrito acima, ele deve ser ligado como mostra a figura abaixo.



Isso permite que cada efeito e/ou alteração no sinal de áudio tenha o melhor rendimento e qualidade possível, garantindo que o timbre do amplificador não será "perdido" no meio do caminho e que cada efeito soe como deveria. Se você usa um pré-amplificador separado, a saída dele deve ser inserida no Return, ou seja, na entrada da potência.


7. Entradas
Alguns amplificadores valvulados têm duas ou mais entradas (alguns têm até 4). Essas entradas são semelhantes, porém algumas têm uma impedância um pouco maior, sendo ideal para uso com guitarras que têm captadores ativos ou de alto ganho. Em geral, em um amplificador de 2 entradas, a entrada 1 é para guitarras de baixo ganho e a entrada 2 é para guitarras de alto ganho. Em amplificadores com 4 entradas, ocorre o mesmo, porém com as entradas 1 e 2 para baixo ganho, enquanto 3 e 4 são para alto ganho.

Essa matéria não tem a intenção de tornar ninguém em um expert em amplificadores, tampouco funcionar como referência na escolha de determinado modelo. A idéia aqui é sanar dúvidas que grande parte dos guitarristas têm e prestar um serviço de informação a nossos consumidores e clientes. Se você vai comprar um amplificador, você deve levar em consideração o tipo de som ou timbre que procura e não se o amplificador é valvulado ou não. Lembre-se, seu timbre é sua assinatura

Fonte: Pride Music

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Como funciona a distorção da guitarra

O modo mais simples de se conseguir distorção, é simplesmente fazer com que o amplificador "sobrecarregue", fazendo com que o amplificador toque acima de sua capacidade e não consiga "aturar" o som natural de sua guitarra.
Quando um amplificador tenta reproduzir mais do que seu limite, o amplificador "corta" parte da frequência sonora, criando então um som distorcido, este efeito se chama clipping.
Para conseguir este efeito basta você abaixar os tons graves e agudos de seu amplificador, e aumentar os médios, isso faz com que o amplificador emita um som que o amplificador geralmente não consegue lidar, criando um efeito distorcido, parecido com o overdrive.

Hoje ninguém mais utiliza os métodos antigos de distorção, que hoje podem ser conhecidos como "Porra, meu amplificador tá quebrado!".
Atualmente contamos com pedais de efeitos para usar distorção, e até mesmo os amplificadores já possuem efeitos embutidos, incluindo distorções.

Mas como funciona um pedal de distorção?
Como o próprio nome diz, a distorção altera o sinal da guitarra (frequência sonora), fazendo com que o som saia "distorcido".
O efeito é realizado comprimindo os picos da frequencia sonora da guitarra, o que isso quer dizer?




Reparem na imagem acima, a primeira frequência é a frequência original do som de sua guitarra, a segunda, é uma frequência "clipada" de modo suave, ou seja, comprimindo os picos da frequência para dentro de seus "limites" (A linha pontilhada). E o terceiro exemplo, comprimi o sinal de forma "forçada", fazendo com que os picos formem "paredes" ao alcançar as linhas pontilhadas, deixando então o sinal com uma forma quadrada.

E obviamente, uma frequência sonora, quando alterada, muda também o timbre e a sonoridade do instrumento, neste caso, criando um efeito de distorção.

Hoje o efeito de distorção é utilizado somente com pedais e amplificadores que já possuem o efeito, e não é preciso danificar nenhuma peça do amplificador para se onseguir distorção.
O efeito de distorção hoje, é produzido simplesmente com o uso de transistores, amplificadores operacionais, ou outras peças eletrônicas que são capazes de "clipar" a frequência sonora que seu instrumento produz antes deste chegar ao seu amplificador, transformando totalmente o som de sua guitarra.

Vale lembrar que toda alteração da frequência sonora é considerada uma distorção, mesmo que esta alteração você conheça como Flanger ou Wah-wah, por exemplo

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Black Sabbath: Bill Ward oficialmente fora da reunião

A seguinte mensagem foi postada no perfil oficial do Black Sabbath no Facebook:

"Ficamos tristes de saber ontem, via Facebook, que Bill se recusou publicamente a participar em nossos planos atuais para o Sabbath... nós não temos escolha a não ser continuar a gravar o álbum sem ele, por mais que nossas portas estarão sempre abertas... ainda estamos reunidos com Tony. Escrevendo e e gravando o novo álbum continuamente. Nos veremos no Download Festival!

- Tony, Ozzy e Geezer"

Fonte: Whiplash

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Novo jogo trás guitarra de verdade como controle


Game que usa guitarra de verdade chega ao Brasil por R$280

Em versões para Xbox e PS3, "Rocksmith" permite que usuários liguem guitarras reais aos consoles e toquem as músicas da mesma forma que os artistas.

O jogo Rocksmith, que usa guitarra de verdade como controle, chegou nesta segunda (21) às lojas brasileiras em versões para Xbox 360 e PS3. O game, que custa por 280 reais, vem com o cabo Real Tone, que transforma o sinal analógico em digital, permitindo a integração de uma guitarra com os consoles.

Entre as 26 músicas no Rocksmith, estão clássicos do rock como “I can’t get no) Satisfation”, dos Rolling Stones; "Sunshine Of Your Love", do Cream e "Sweet Home Alabama", do Lynyrd Skynyrd.

“Entre meus amigos da música, sempre discutimos porque não faziam um jogo musical com instrumentos de verdade”, disse o guitarrista da banda Angra, Rafael Bittencourt. “Sinto que poderei utilizar o Rocksmith em aulas e workshops como um instrumento de ensino”.



O guitarrista do Angra, Rafael Bittencourt, com o Rocksmith

No game, o nível de dificuldade aumenta de acordo com o desempenho dos jogadores, indo do básico ao profissional, com modos de jogo que são desbloqueados para aprimorar técnicas específicas.

“A guitarra de mentira era um desconforto pra mim. A proposta de tocar um instrumento falso afastava as pessoas com talento potencial da real experiência de se fazer música. Afinal, o que irá manter o rock vivo são os músicos de verdade, não os campeões virtuais”, disse Bittencourt.

fonte:Pc World

Como limpar a guitarra


Guia geral de como limpar a guitarra (cuidados gerais e manutenção)


Olá, neste artigo sobre como limpar a guitarra darei algumas dicas úteis e cuidados que você terá para deixar a sua guitarra bem conservada. Uma guitarra pode não ser tão frágil quanto um violão, mas é importante que você não negligencie a sua guitarra. Para que a sua guitarra toque bem e fique corretamente afinada, uma boa manutenção deve ser mantida. Então este artigo sobre limpeza e cuidados com a guitarra será abordado da seguinte maneira:

Como limpar a guitarra?
Como limpar o braço da guitarra?
Como limpar e polir os trastes da guitarra?
Dicas gerais para limpar a guitarra
Produtos de limpeza e polidores para guitarra
Como Limpar A Guitarra


Geralmente essa é uma pergunta bem frequente sobre o que as pessoas fazem para limpar a guitarra, assim como dicas e soluções. O que eu posso dizer é que existe uma montanha de produtos de limpeza para guitarra por aí, e a maioria desses produtos são realmente bons. Não é necessário comprar esses produtos de limpeza que seja de alguma marca famosa de guitarra, alguns produtos para limpar os móveis já funcionam bem na hora de limpar a guitarra.


Eu gosto de usar uma combinação de produtos para limpar as minhas guitarras. Mas antes de limparmos a sua guitarra, é importante ter um segundo olhar sobre qual tipo de acabamento que o corpo e o braço de sua guitarra possui. Acabamentos mais brilhantes no corpo da guitarra requerem uma quantidade diferente de atenção do que um corpo com acabamento fosco, ou então uma escala com ou sem acabamento também possui tratamento diferenciado na hora de limpar a guitarra.


Como Limpar a Guitarra com um Acabamento Brilhante


A maioria das guitarras têm acabamento brilhante. Isto é bom porque na maioria dos casos o acabamento brilhante é mais fácil de limpar do que um acabamento fosco.


Existem dois tipos principais de produtos de limpeza para os acabamentos brilhantes: sprays e pastas ou géis. Pessoalmente, prefiro os sprays nas guitarras com esse tipo de acabamento. Eu acho que esses produtos fazem um bom trabalho de remover a sujeira e impressões digitais, proporcionando um brilho suave. Geralmente, costumo usar o Dunlop Formula 65 Polish Cleaner, basta dar uma borrifada com o spray ao redor do corpo e já é o suficiente para limpar a guitarra. Só tome cuidado para não aplicar sem querer sobres os captadores, pois como qualquer tipo de líquido pode corroer esse tipo de material.


Em seguida, pegue um pano macio, geralmente eu uso uma camiseta velha mesmo, e então comece a limpar a guitarra. Uma vez que a sujeira é removida da superfície da guitarra, pegue um outro pano limpo e seco e faça o “polimento” para finalizar o processo de limpeza deixando o acabamento ainda mais brilhante. Se você quiser um toque profissional, você pode usar também um pano de microfibra como da Planet Waves como podemos ver na foto abaixo.





As pastas limpadoras podem causar um pouco de confusão e exigem mais trabalho para limpar a guitarra, mas as pastas de modo geral funcionam bem. Se você estiver indo limpar a sua guitarra com essas pastas, certifique-se de não usar qualquer produto de limpeza que contenha abrasivos ou silicone na hora da limpeza. Estes elementos vão arranhar o acabamento da guitarra.


Para aplicar essas pastas, simplesmente pegue o seu pano de microfibra ou de alguma camiseta macia e passe a pasta sobre o tecido. Limpe em redemoinho até eliminar a sujeira do corpo. Depois, passe um outro pano limpo e seco para finalizar o processo e reforçar o brilho.


Importante : Você não precisa esfregar com força, tudo que você precisa fazer é limpar envolta com o limpador para evitar de fazer arranhões desnecessários.


Como Limpar a Guitarra com Acabamento Acetinado


As guitarras com acabamento acetinado exigem um processo de limpeza diferente do acabamento brilhante. Eu não usaria as pastas para limpar a guitarra nesses casos em uma guitarra com acabamento simples ou acetinado porque a pasta eventualmente pode desgastar ou suavizar o acabamento acetinado causando aquele brilho. Na maioria dos casos com acabamento acetinado eu usaria o Dunlop 65 Polish para limpar a guitarra. Se a guitarra não estiver muito suja e você apenas deseja remover impressões digitais, eu simplesmente utilizaria um pano de microfibra levemente úmido para limpar as impressões digitais. Mas lembrando que com esse tipo de acabamento não é uma boa ficar limpando com muita frequência a sua guitarra.


Rachaduras e Madeira Exposta em uma Guitarra


Se a sua guitarra tiver uma rachadura ou tiver alguma parte com a madeira exposta no seu acabamento, não coloque nenhum produto nesta região.
Como Limpar o Braço e os Trastes da Guitarra


Se você já toca com a sua guitarra por um bom tempo, você já deve ter notado que conforme você toca nela, ela cria uma fina sujeira acumulada na superfície da escala. Esta fina sujeira é composta por suor dos seus dedos, poeira do ar, e ou poeira ou sujeira de suas cordas. Felizmente, essa sujeira é fácil de limpar! Nos braços ou escalas das guitarra existem os dois principais estilos: braços inacabados ou sem acabamento e o braço com acabamento.


Os trastes das guitarras também podem ficar sujos, e principalmente, podem ficar corroídos e descoloridos. Então mostrarei a vocês como limpar e manter os trastes e o braço da guitarra.


Como Limpar e Conservar os Trastes e o Braço sem Acabamento de uma Guitarra


Uma grande porcentagem dos braços das guitarras são sem acabamento – significa que não foi passado a laca/envernizamento no braço em si. Entre esses tipos de braços as madeiras mais comuns ficam entre o Ébano e o Jacarandá (rosewood). Muitas pessoas tem os seus truques, algumas simplesmente nem limpam, mas eu gosto de usar Óleo de Linhaça. O óleo de linhaça não somente ajuda a limpar a madeira sem acabamento mas também ajuda a preservá-la melhor. O óleo de linhaça é bom para as madeiras que ainda não receberam uma camada de verniz para protegá-la da ação do tempo e do desgaste natural. Não é uma boa deixar o braço da guitarra ressecada, pois pode causar até pequenas rachaduras no braço da guitarra! Então o óleo de linhaça faz essa função de proteger e devolver o brilho.


Para limpar você pode aplicar o óleo diretamente ao longo do braço em pequenas gotas e então começar a limpar com uma lã de aço ou palha de aço N° 0000 (não é uma palha de açõ de cozinha, e sim são camadas bem finas). Nessas horas é bom cobrir os captadores com algum pano para evitar de acontecer alguma magnetização. Enquanto você faz esse serviço de limpar as escalas, você pode aproveitar para limpar e polir os trastes com essa mesma palha de aço. Após todo esse processo de limpeza você pode tirar o excesso de óleo com um papel toalha.


Mas nem todas as escalas e braços sem acabamento são feitos de Ébano e Jacarandá. Algumas escalas sem acabamento são feitas de Maple. As escalas feitas de Maple são um pouco mais desafiadoras. Esta madeira com cor clara pode ser facilmente manchada com o óleo de linhaça. Então NÃO PASSE qualquer tipo de óleo em um braço ou escala feito da madeira Maple. Nestes casos alguma lâmina ou um material com uma superfícei mais dura e cortante já serve para raspar a sugeira (alguns usam até mesmo cartão de crédito hehe).





Palha de aço n° 0000




Na hora de limpar os trastes e um braço feito de Maple, recomendo colocar fitas adesivas sobre o braço para proteger a madeira da palha de aço. Uma vez colocado a fita, comece a limpar os trastes com uma lã de aço N° 0000, sem usar qualquer óleo apenas a palha, então sopre a poeira e retire a fita adesiva. O resultado final será um braço limpo e protegido e os trastes polidos e brilhantes!


Como Limpar e Conservar os Trastes e Braços com Acabamento nas Guitarras


Braços com acabamento é o menos comum nas guitarras. Tirando guitarras feitas por Luthiers só me lembro de alguns modelos da Fender (mais antigos) e Rickenbacker. Mas você pode topar com uma dessas um dia. Então, vou falar sobre como mantê-los. Não use palha de aço, óleos ou qualquer coisa para raspar a superfície de um braço com acabamento. Todos esses processos irão prejudicar o acabamento. Então é recomendado passar apenas um pano de microfibra úmido para limpar a sugeira.


Também não recomendo passar a palha de aço nos trastes em braços com acabamento. Muitas escalas com acabamento já recebem um spray antes da instalação dos trastes. Isso significa que os trastes têm uma fina camada de verniz sobre eles. Então passar um material muito abrassivo como esse irá prejudicar tanto os trastes quanto o braço.
Dicas e cuidados Gerais para Manter a Guitarra


Como em qualquer guitarra, o ambiente externo tem uma papel importante na boa conservação da guitarra. Fatores como excesso de umidade, calor, frio e seco podem interferir de forma direta na guitarra. Além de prejudicar na aparência estética, esses elementos podem causar rachaduras no acabamento e por ai vai.. Então vou listar algumas dicas para proteger melhor a sua guitarra dos fatores climáticos.


Qual a temperatura ideal para deixar a minha guitarra?


A temperatura pode ser um fator mortal à guitarra. O calor extremo pode entortar o braço dela e algumas articulações desgrudarem, assim como o frio extremo pode provocar rachaduras no acabamento. É importante não deixar a sua guitarra em áreas onde há temperaturas extremas de qualquer tipo. Não deixe a sua guitarra no carro, na janela, ou em contato direto com a luz solar com o Sol forte. Também não a deixe em contato direto com qualquer tipo de aquecedor.


Então um ambiente interno bem arejado sem mudanças bruscas ao longo do ano é o ideal. Claro que quando você vai tocar por ai muitas vezes não dá para ficar pensando nisso, mas dai faz parte do contexto.


Nível ideal de umidade para minha guitarra?


A umidade pode ser tão perigosa à sua guitarra quanto as mudanças de temperatura. Um excesso de umidade constante pode causar um inchamento na madeira da guitarra e outros compromentimentos no acabamento. O problema é o seguinte; com um excesso de umidade a madeira da guitarra tende a se expandir assim como a maioria das madeiras, e o acabamento dela ficará em um tamanho constante, fazendo com que rache o acabamento.


A umidade muito baixa prolongada tem efeito inverso. A madeira da guitarra tende a secar e encolher enquanto que o acabamento tenderá a ficar no mesmo tamanho. E mais uma vez, podendo comprometer o acabamento. Muitos Luthiers concordam que a a umidade idela seria em torno de 50%. É claro que pode ficar mais ou menos nisso, mas esta é uma regra de ouro. Então um umidificador ou desumidificador é um alternativa interessante durante os dias com umidade desértica ou umidade amazônica.


Um tempo muito seco é ruim também para os trastes. Quando o braço e a escala da guitarra ficam muito secas, elas tendem a contrair e a encolher. Já o metal dos trastes não são tão reativos a essas mudanças externas como a madeira, permanecendo com o mesmo comprimento. Você vai notar isso confome tocar ao longo do braço e sentir um dos trastes tocando os seus dedos.


Obviamente lembramos que essas dicas para limpar a guitarra são boas sugestões que você pode aplicar e não significa que são regras que você tem que seguir, e claro, o estado de convervação conta muito. Quando melhor o estado de consercação, menos trabalho terá para limpar a guitarra


Fonte:Portal Musica

Buddy Guy no Brasil!


Próximo de completar 76 anos, o guitarrista Buddy Guy retorna aos palcos brasileiros no dia 11 e 12 de maio, no Rio de Janeiro e em São Paulo, respectivamente. O músico, considerado uma lenda do blues e vencedor de 5 Grammys, irá mostrar músicas de seu mais recente álbum, "Living Proof" (2010).


Na música "74 Years Young", a primeira do álbum, Guy explica que está em pleno vigor e sempre buscando novas ideias: "Quando eu tinha 21 anos, alguns de meus amigos mais velhos, diziam, 'Você ainda é um bebê'. E eles disseram a mesma coisa quando eu tinha 31, 41, e eu pensei, 'Cara, quando vou ficar velho?", disse, que influenciou músicos como Eric Clapton, Jimi Hendrix.


Em novembro de 2009, o músico se apresentou ao lado de Dianne Reeves, ícone do jazz, no Parque da Independência, em São Paulo.


BUDDY GUY NO RIO DE JANEIRO

Quando: 11 de maio de 2012

Onde: R. Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Rio de Janeiro (Vivo Rio)

Informações: www.vivorio.com.br

Ingressos: R$ 320 (Camarote AA); R$ 200 (Camarote BB); R$ 250 (Frisa); R$ 320 (Setor Vip Premium); R$ 250 (Setor Vip); R$ 200 (Setor 1); R$ 170 (Setor 2); R$ 130 (Setor 3)


BUDDY GUY EM SÃO PAULO

Quando: 12 de maio de 2012

Onde: R. Funchal, 65 (Via Funchal)

Informações: www.viafunchal.com.br

Ingressos: R$ 300 (Plateia VIP); R$ 250 (Plateia Premium); R$ 180 (Plateia 1); R$ 170 (Mezanino Central); R$ 130 (Mezanino Lateral); R$ 280 (Camarote)


Fonte: UOL Notícias